OPERAÇÃO ODONTOMA, EM BAURU, DEFLAGRA IRREGULARIDADES NO SUS
JORNAL DO SITE ODONTO
Seis mandados de prisão temporária foram expedidos na Operação Odontoma, da Polícia Federal de Bauru, na quinta-feira passada, dia 29 de outubro, contra supostas irregularidades na AHB (Associação Hospitalar de Bauru), por membros da direção e funcionários do Hospital de Base. A Associação Hospitalar de Bauru é conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS), mantenedora do Hospital de Base e da Maternidade Santa Isabel na cidade do interior paulista.Um dos pontos da investigação é o destino dado a R$ 16 milhões que a entidade recebeu em um empréstimo realizado junto à Caixa Econômica Federal (CEF). Foram detidos o presidente da AHB, Joseph Saab, o dentista Marcelo Saab, filho de Joseph, o superintendente e diretor financeiro Vladimir Scarpp, o diretor clínico Samuel Fortunato, a supervisora do serviço de apoio Maria Lúcia Lopes Saab e o conselheiro Célio Parisi. Outros 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no hospital, residências e em um escritório de advocacia. As irregularidades teriam começado em setembro de 2007.A investigação teve início em fevereiro deste ano e inclui ainda detalhes da aquisição irregular de insumos hospitalares, equipamentos e medicamentos, além da origem de honorários pagos a cirurgiões-dentistas vinculados à equipe de Marcelo Saab. De acordo com a PF de Bauru, há indícios de falsificação de fichas de atendimento ambulatorial, principalmente no setor bucomaxilofacial.De acordo com o procurador federal Fabrício Carrer, a investigação vai prosseguir com a tomada de depoimentos, laudos técnicos de questões específicas hospitalares e prestação de contas.As informações devem ser compartilhadas com o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) e com a Secretaria de Estado da Saúde.Hábeas corpus - O juiz federal Marcelo Freiberger Zandavali deu parecer favorável no final da tarde do dia 30 de outubro, sexta-feira passada aos pedidos de habeas corpus dos acusados. Todos estão proibidos de retornar às suas funções e de entrar na instituição. O procurador federal não concorda com a decisão e analisa a possibilidade de reverter a situação.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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